Julia Campos | Amor Nos Tempos do Cólera | Gabriel García Márquez


Trecho de "El amor en los tiempos de cólera" de Gabriel García Márquez

Transcrição em português

Quando não havia mais nada que comer nos pratos o comandante limpou os lábios com o canto da toalha e falou num jargão
procis que acabou de uma vez por todas com o prestígio de bom falar dos Capitães do Rio, pois não falou por eles nem por para ninguém mas. Apenas tentando pôr-se de acordo com a própria raiva sua conclusão ao fim de uma recha de impropérios
Bárbaros foi que não descobria como sair da embrulhada em que se metera com a bandeira do cólera.

Florentino Ariza o escutou sem sem pestanejar depois olhou pelas janelas o círculo completo do quadrante da Rosa Náutica o horizonte nítido o céu de dezembro sem uma única nuvem as águas navegáveis para sempre e disse "sigamos em linha reta reta reta outra vez até a Dourada.

Firmina estremeceu porque reconheceu a antiga voz iluminada pela graça do Espírito Santo e olhou o comandante e olhou o comandante ele era o destino mas o comandante não a viu porque estava anonadado pelo tremendo poder de inspiração de está dizendo isso: "a sério" perguntou, "desde que nasci" disse Florentino Ariza, "não disse uma única coisa que não fosse a sério"

O comandante olhou Fermina dasa e viu em suas pestanas os primeiros lampejos de um orvalho de inverno depois olhou Florentino Ariza seu domínio Invencível seu amor impávido e se assustou com a suspeita tardia de que é a vida mais que a morte não tem limites eé qured senhor que podemos continuar neste ir e vir do perguntou Florentina arisa tinha a resposta preparada havia 53 anos 7 meses e 11 dias com respectivas noites toda a vida
 

Text en castellà (original)

Cuando ya no quedó nada que comer en los platos, el capitán se limpió los labios con la esquina del mantel, y habló en una jerga procaz que acabó de una vez con el prestigio del buen decir de los capitanes del río. Pues no habló por ellos ni para nadie, sino tratando de ponerse de acuerdo con su propia rabia. Su conclusión, al cabo de una ristra de improperios bárbaros, fue que no encontraba cómo salir del embrollo en que se había metido con la bandera del cólera.
-Sigamos derecho, derecho, derecho, otra vez hasta La Dorada.
Fermina Daza se estremeció, porque reconoció la antigua voz iluminada por la gracia del Espíritu Santo, y miró al capitán: él era el destino. Pero el capitán no la vio,porque estaba anonadado por el tremendo poder de inspiración de Florentino Ariza.
-¿Lo dice en serio? -le preguntó.
-Desde que nací -dijo Florentino Ariza-, no he dicho una sola cosa que no sea en serio.
El capitán miró a Fermina Daza y vio en sus pestañas los primeros destellos de una escarcha invernal. Luego miró a Florentino Ariza, su dominio invencible, su amor impávido, y lo asustó la sospecha tardía de que es la vida, más que la muerte, la que no tiene límites.
-¿Y hasta cuándo cree usted que podemos seguir en este ir y venir del carajo? -le preguntó.
Florentino Ariza tenía la respuesta preparada desde hacía cincuenta y tres años, siete meses y once días con sus noches.
-Toda la vida -dijo.

Vídeo de 2016 de 2.28 minuts

Link: https://www.youtube.com/watch?v=3NE6WkJ05hk

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